segunda-feira, 12 de março de 2012

Afinal quem és tu, como te chamas, um jovem triste, um velho de pijama
Um princepe polémico, ardoroso
Que nome tens na boca quando beijas
Em que fronteira estás quando desejas?
Procuro inventar-te sem saber
Aonde ir buscar estes teus dados
És como um astro sempre a prometer
Cuidados...
Vagueias no infinito espacial
Vestindo a dura casca do animal
que existe em ti, de certo
Na guerra que semeias nos sentidos
Não existem heróis, há só vencidos
No sonho que pertende ser moderno
e tão real com um noticiário
Morres todos os dias
Mas, eleito
Ressuscitas, sorrindo, sobre o leito
Em que deixaste o teu lugar marcado
Vitima ou não, tu continuas preso
A uma especie de lenda improvisada
E eu, serena, só, imaculada
Sou como um bicho em tempo de defeso...

                                                                                                                                 11/03/20012

1 comentário:

  1. Sendo suspeito por gostar do que escreve, não deixo de lhe dizer que a Maria Augusta está a escrever cada vez melhor.
    Bjiiiiis

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