Morre , ficando no prazer banido
Como um Sol menor, um sustenido
Uma tensão perdida
De não ser o que era
O lado mais cruel da Primavera...
Rompe do silêncio
A ìnvia mascarilha
E queima o portal do incenso
A lume brando.
Ninguém esperou por ti
Nem mesmo quando
Disseste um dia:
- Aguarda o meu regresso! -
Gastas os teus desenhos
Circulares
Enfeitando de esferas
Armilares
A rota de ficar
E quando os lírios
Romperem do rizoma
Se acaso te lembrares
Come a maçã
Antes que outro a coma...
Não te conheço
Apenas sei que existes
Nesta esfera interior
Crio cenários
Diferentes e tristes
Mas sempre iluminados
Pelo amor...
Agora parto
Vou, para outro lado
Lá onde estão
As cinzas do passado
E abraço-me à história
Porque não há pecado mais pecado
Do que a fome e a sede da memória!!!
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