sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Crise

A face do silêncio é paisagem
Arde em branco geada nos telhados
Chegam da vida os ecos abortados
Musgo rasteiro fino e instalado
Há carrilhões soando pelos ares
Dão-nos tudo na boca dos olhares
Não nos deixando esquecer
Mundos e fundos...
Quem se preze resiste
E constrói seus mundos
Criando a utopia pessoal
Só fica do passado
Remorso ou saudade vida residual
Que nos mantém presentes
Nos actos reticentes
Invernais
Quando nos deixareis dormir adormecer
Euros Obama Alzheimer e Natais?

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