terça-feira, 5 de agosto de 2014

Deixas-me triste como ave adulta
Focando da paisagem o rumor
Nem a sombra sepulta
A transparência  do amor...

Braçadas de papel,
O doce amigo que tudo me perdoa
E me consente,
Morrem pelas gavetas, lentamente
Como o sol de Lisboa.
E são lembranças mil, leves ou espessas
Que esperam que apareças
No recesso
Da solidão ativa do meu verso...

Sem comentários:

Enviar um comentário