terça-feira, 5 de agosto de 2014

Despida a essência
Surge a carne em dor
A carne que adornou a mocidade
Entregue em hora breve
De perfumado silencio...
Faminta cegueira
que ocultou o mundo
A secreta multidão...
Assim de olhos cerrados
Se alimentou a vida
no arrepio do abraço...

Não há amor
sem eternidade!

1 comentário:

  1. Obrigada Poetisa Maria Augusta, por me ter dado a oportunidade de conhecer um pouco mais da sua obra, já com livros publicados.
    Gosto muito de a ler já lhe dito antes e volto a repetir. Gosto da sua inspiração poética, sempre com muita subtileza, profundidade e com a sensibilidade de Mulher. Do que li só de uma coisa não gostei foi a mulher mal amada é lixo do amor. Já é tão triste não se ser verdadeiramente amada. Beijinhos M A R

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